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Ministro da Saúde confirma duas infecções no país com cepa que reúne características da delta e da ômicron. Mutação foi identificada na França, e, por enquanto, pesquisadores descartam motivo de preocupação.O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou nesta terça-feira (15/03) os primeiros casos de infecção pela nova variante do coronavírus, a deltacron - cepa que reúne características da delta e da ômicron. A mutação foi descrita no início deste mês em estudo publicado na França.
"Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará", afirmou o ministro. "Esta variante é considerada de importância e requer o monitoramento", acrescentou Queiroga, assegurando que, mesmo com a queda de casos de covid-19 no país, as autoridades sanitárias devem continuar vigilantes.
Identificada na França
A deltacron foi identificada na França e estaria circulando no país desde janeiro. Em estudo publicado na semana passada, ainda não revisado, pesquisadores franceses afirmam que a variante combina a proteína spike da ômicron com o "corpo" da delta. Ao menos 17 pacientes nos Estados Unidos e na Europa foram infectados com a nova cepa.
Devido ao baixo número de casos confirmados, ainda não é possível saber se a deltacron é mais transmissível ou mais perigosa do que as outras variantes já identificadas. Os pesquisadores disseram que, no momento, a cepa não é motivo de preocupação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse estará ciente do aparecimento de casos de covid-19 que parecem combinar as variantes delta e ômicron, algo que foi detectado em países como França, Holanda e Dinamarca, e destacou que especialistas estão examinando a possível consequência dessa combinação.
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